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A Cantina: Uma aventura em 10 atos
Publicado originalmente no blog Bugio, em fevereiro de 2008

[ATO I]

Ok.

Não sou o maior entusiasta da face da terra, mas também não tenho absolutamente nada CONTRA as festividades de final de ano. Assim, pode-se dizer que, desde que CESSOU a minha CRENÇA no mito de PAPAI NOEL, nutro uma espécie de indiferença morna pelas duas últimas semanas de qualquer calendário católico.

Este ano, entretanto, havia algo de diferente no ar.

Pela primeira vez em quase 20 anos, todos os irmãos do meu pai - e suas respectivas famílias - estariam reunidos na velha casa da Medianeira, que, também pela primeira vez em quase TRINTA, não seria mais MINHA.

Impulsionado pela profusão de EFEMÉRIDES, eis que o SOBERANO Flavito decidiu: teríamos carne de JAVALI para degustar na ceia.

Nas semanas que seguiram à decisão, meu pai empreendeu uma espécie de cruzada pessoal em busca da supracitada iguaria, mas depois de vasculhar os principais açougues e realizar intensas VARREDURAS em todas as casas-de-carne da cidade, quedou-se frustrado. Se dez anos atrás era de um exotismo raro e charmoso, e em cerca de cinco viveria um BOOM, em pleno Natal de 2007 a carne do selvagem suíno simplesmente havia evaporado das prateleiras. E não em função de uma procura deveras exacerbada: aparentemente, consumidores, criadores e fornecedores haviam, de COMUM-ACORDO, decretado o destino do bicho.

Em suma: JAVALI IS NO MORE.

[ATO II]

Provavelmente consumida pelo ESPÍRITO NATALINO y compadecida da FATALIDADE dolorida que assolava o vetusto PATRIARCA naquele momento, eis que PETITE (mon amour) reacenderia o brilho no então triste olhar de Flavito com a promessa de levar sua jornada às últimas conseqüências. Militando nas fileiras do jornalismo rural, ela interpelaria todos os contatos possíveis atrás da verdade: se ainda houvesse javali em forma de CARNE à venda neste RINCÃO, ela descobriria.

E, de fato, descobriu.

Mas antes da bonança, TEMPESTADE.

Desse modo, um par de dias após aceitar o desafio, Petite acrescentaria novos traços de LUGUBRICIDADE à EPOPÉIA ao declarar que suas pesquisas haviam detectado o ENCERRAMENTO oficial das atividades dos criadores de javali no estado. Resignado, Flavito aceitou corajosamente o veredito e, demonstrando exemplar ESTOICISMO, começou a lançar olhares lascivos para os pernis de PORCO URBANO convencional que, mortos e resfriados, balançavam saborosamente nos ganchos dos frigoríficos.

Mas enquanto a família absorvia o impacto causado pela SINISTRA novidade, uma profundamente intrigada Petite seguiria apurando a história até descobrir, em um lance quase mágico, a existência de um último reduto GAULÊS no extremo sul da zona sul da capital. Aleluia, Obelix: HABEMUS JAVALI. Tratava-se de um discreto e simplório restaurante especializado em servir (e também comercializar) uma pequena variedade de carnes exóticas, curiosamente batizado de A CANTINA.

Tomado de uma alegria quase pornográfica, Flavito então cometeu um anúncio: dois fins-de-semana antes do Natal provaríamos, eu e Petite, mais ele e Sandrinha, a COMPLICOSA e desejada carninha. Caso fosse, de fato, delícia, ele voltaria ao logradouro no fim-de-semana seguinte e levaria para casa alguma quantia em quilos da cobiçada peça. Se fosse LIXO SUPER, provavelmente ele botaria a culpa nos CASTELHANOS e esqueceria o assunto por alguns anos.

[ATO III]

No domingo estipulado, por volta do meio-dia, zarpamos todos da base na Medianeira.

Para o porto-alegrense médio, que habita as zonas mais ao norte da cidade, o caminho até A CANTINA é comparável a uma formidável viagem. O restaurante fica localizado na altura do número 10.853 da Estrada Edgar Pires de Castro, no coração do LAMI. Para vocês terem uma idéia do quanto isso é afastado da CIVILIZAÇÃO, o Lami é um dos poucos bairros da cidade em que se pode tomar banho no RIO GUAÍBA - algo impensável para, bem, praticamente todo o resto da cidade.

Da casa dos meus pais, localizada na intersecção entre as zonas LESTE e SUL, dá uns 20 minutos de carro. Do centro, provavelmente uns 40 ou 50 - sem trânsito.

Pelo menos a paisagem é, em grande parte, deveras aprazível. Depois que se toma o primeiro desvio no final da Juca Batista, a impressão é de que se está trafegando pelas estradas de acesso a uma cidadezinha do interior. Muito poucas construções e quase todas muito toscas. De resto, BUCOLISMO na veia.

Passando a entrada da Restinga e o campo de treinamento construído pelo Ronaldinho Gaúcho, eis que surge, há 200 metros da entrada para o restaurante, a sua ÚNICA placa de indicação. Nem precisava: basta guiar até o PORTO ALEGRE FUTEBOL CLUBE e virar à esquerda no imenso pórtico de madeira logo à frente.

[ATO IV]

Tão interiorano quanto o caminho que o PRECEDE é o restaurante em si, basicamente composto de uma vasta CHOUPANA rústica encravada no meio de um amplo pátio coberto de CASCALHO que serve de estacionamento. Às voltas, algumas mesas feitas de CEPAS e TOUCEIRAS, e imensas faixas anunciando a possibilidade de LOCAR o espaço para festas e GET TOGETHERS em geral.

A simplicidade impera na área coberta do restaurante, novamente impregnada desse intraduzível clima de cidade do interior: mobiliário simples, toalhas levemente encardidas, iluminação pálida, um casal e sua filha desempenhando todas as funções possíveis e imagináveis. Somos recebidos pelo dono do restaurante, uma espécie de LUIS FELIPE SCOLARI mais jovem, e também mais PARRUDO. Em questão de segundos, Flavito descobriria que as origens da família que administra o local se cruzam com as de sua própria, e o ambiente de CAMARADAGEM se instaura em definitivo.

É o próprio (doravante assim chamado de) FELIPÃO quem nos orienta na escolha do pedido. Embora nossa intenção inicial fosse almoçar algum preparado de javali, logo seríamos alertados para a existência de algo conhecido como DEGUSTAÇÃO EXÓTICA, um verdadeiro banquete incluindo carne de jacaré, avestruz e capivara (além, é claro, de javali), acompanhado por duas porções de massa, cada uma REGADA por um molho diferente.

Ainda que Petite estivesse mais inclinada a pedir um prato dedicado (a capivara com molho de laranja lhe parecia uma boa idéia), a PEER PRESSURE eventualmente faz com ela se dê por vencida e aceite sua adesão ao RODÍZIO, que começaria com um MIMO BÔNUS oferecido pelos donos da casa: bolinho de jacaré. Temendo pelo RAREFEITO das porções, acrescentamos ao pedido uma porção de RÃ à doré, e logo em seguida descambamos para o campo dos DRINKS.

[ATO V]

Logo depois que os primeiros drinks alcançam a mesa, a comida começa a chegar de todos os lados.

Portanto, a partir desse momento, se faz totalmente necessário o recurso dos micro-reviews alimentícios:

CHOPP: teoricamente ORIUNDA de Caxias do Sul, a doirada beberagem dizia-se totalmente artesanal. A verdade é que não entendi muito bem porque IMPORTAVAM a bebida lá da Serra se há tantas boas opções igualmente caseiras aqui mesmo em Porto Alegre. Verdade seja dita: o chopp deles não era nada de espetacular, mas pra ruim também não servia. Decente. De qualquer forma, fato é que sorvi-o DUPLAMENTE, adormecendo moderadamente minhas entranhas ao final do processo.

CAIPIRINHA: preparada com uma boa dose de cachaça destilada pelos próprios donos, foi dividida animadamente pelas mulheres do ENTOURAGE ao longo de praticamente toda a refeição - sobremesas inclusas. Atendendo às exigências da minha curiosidade inata, confesso que também dei minhas BICADINHAS na aguardente local, sem ficar, contudo, muito chocado pro bem ou pro mal. Cachacinha honesta, sem maiores destaques ou grandes momentos.

COUVERT: Meio migué. O pão não era grande coisa, nem os CREMINHOS apropriados para PASSAGEM. Talvez tenha sido o (único) ponto baixo da refeição, então melhor nem aprofundar demais o comentário.

SALADA: Exuberância em odores, cores y sabores, foi inteiramente extraída da própria horta do restaurante, o que é garantia de ingredientes frescos, saudáveis e deveras nutritivos.

BOLINHO DE JACARÉ: Visualmente similares a bolinhos de batata, uma vez mastigados e postos em contato com toda a legião de PAPILAS revelavam uma característica PISCIANA em seu ÂMAGO. Passariam fácil por bolinho de peixe entre os mais desavisados, mas continham alguns traços GALINÁCEOS perceptíveis ao gourmet mais atento.

RÃ À DORÊ: Aqui começa a diversão. Se a idéia de MORDISCAR um sapinho esperto lhe parece um tanto quanto desagradável, garanto que uma porção de rã bem feita pode mudar radicalmente as suas convicções. Estreitando ainda mais as fronteiras entre o sabor de ave y peixe, parece funcionar muito bem como alternativa à LULA numa eventual petiscaria bebum à beira-mar. E ainda por cima tem ossinhos crocantes pra segurar e melhorar a qualidade da DENTADA. Recomendo com fervor.

MASSAS: Igualmente caseiras, as massas podem ser pedidas com qualquer molho como acompanhamento, mas por indicação da mulher do FELIPÃO, optamos por uma CUMBUCA de carbonara e outra de pesto - segundo a própria, os MODELOS mais pedidos. Esta última, por JAH RASTAFARI, estava beirando a perfeição. É sempre complicado mesurar a dose exata de PINOLI e manjericão, mas justiça seja feita: nisso eles realmente se superaram. DELÍRIO puro. Já a carbonara era mais esquisita do que a que servem no Via Imperatore, ou seja: não tem o MENOR compromisso com a receita original. Pelo que me lembro, não levava ovos nem bacon. Mas enfim, mesmo assim, já quebrava um galho. Não fomos lá pra comer massa, de qualquer jeito.

[ATO VI]

O que nos leva às CARNES.

Sempre grelhadas e servidas em NACOS (maiores que CHEPES, menores que BIFES) as carnes sofriam de um pequeno mal: compartilhavam do mesmo tempero. Provavelmente isso acontecia por serem, todas, preparadas na mesma grelha, absorvendo, assim, os sabores umas das outras e não permitindo uma apreciação mais detalhada de seus sucos originais. Pelo menos foi essa a reclamação dos ENTENDIDOS.

Eu, particularmente, CURTI ÀS BRAVA.

AVESTRUZ: Já comeu carne de gado? Mesma coisa. Um pouco mais magra, isso é fato, mas fora isso, muito parecida com um filé bem passadito na chapa. E rende que é uma beleza: contou-nos FELIPÃO que outro dia havia preparado UMA COXA de avestruz para os convidados de uma festa de formatura. OITO quilos de carne. Vinte e tantas pessoas comendo até morrer. Sobrou pra caralho. De qualquer forma, das carnes exóticas que experimentaríamos aquela tarde, o avestruz era o que possuía o sabor mais familiar, sendo, portanto, a mais inofensiva. Só não recomendo preparar o CORAÇÃO do bicho, que tem um gosto realmente medonho - ou pelo menos teve quando assamos, eu, meu irmão e o TERCEIRO ORGANÁ, num passado nem tão distante assim.

JACARÉ: Adotando um formato mais FREESTYLE e livre das amarras das famigeradas farinhas, foi muito mais interessante a experiência de degustar o perigoso lagartão. Repleta de gorduras e um tanto quanto borrachenta, a carne do JACA não tem, de fato, muita semelhança com peixes ou aves quando grelhada. Alguém procurou referência no MATAMBRE e até no CAÇÃO para tentar fazer uma analogia, mas não cola: jacaré não é uma coisa nem outra. Realmente, diferente pra cacete. Enquanto o resto da mesa torceu um pouco o nariz, eu me LOCUPLETEI no reptiliano acepipe: matei toda a porção quase solito. Achei delícia.

JAVALI: Depois de tanta onda e expectativa, confesso que esperava bem mais desse bicho. Talvez o fato de ser criado em cativeiro (como, de fato, são todos os demais animais ali consumidos) tenha roubado um MUITO da essência NATIROOTS do javali que, pro meu paladar, era exatamente igual ao mais tradicional dos porcos. Não que seja ruim: muito pelo contrário. Sou um grande apreciador da carne suína, e sempre que posso estou enfiando meus CANINOS nesta deliciosa BESTA. Mas achei, sinceramente, que faltou um pouco de ATITUDE à sua carne. Sei lá, faltou gosto de ERVA, cheiro de CHUVA, essas coisas CAMPESTRES. Tenho certeza de que Asterix se revirava no túmulo toda vez que eu dava uma MASTIGADA.

CAPIVARA: De longe a carne mais ESTRANHÍSSIMA que comeria naquela tarde - mas o que se poderia esperar do maior ROEDOR do mundo? A carne do RATÃO DO BANHADO era bem XAROPE mesmo, compensando toda a falta de personalidade do javali e acrescentando poderosos dividendos. O problema é que o resultado final era bastante desastroso: não curti. Já tinha ouvido lendas a respeito do PODER de seu ODOR. Reza a lenda que a NHACA do bicho é TÃO forte que dá pra sentir no SUOR de quem o PAPA. Uma passagem interessante contada no jantar no qual conheci meu SOGRO (não serviram capivara, graças a JAH) indicava que, certa feita, uma coleção inteira de primos teve de abandonar a sede de um NIGHT CLUB por conta do FUTUM DE RATO MORTO levantado pela sua transpiração. Se é verdade, só o tempo dirá (pois é certo que tornarei a comer capivara - e selvagem - em algum momento da minha vida), mas fato é que achei esse bicho MUITO HORRÍVEL e não recomendo pra absolutamente ninguém.

[ATO VII]

Não detalharei o consumo das sobremesas basicamente por dois motivos: 1) não pedi; 2) não lembro direito do que minha mãe e a Petite pediram. Talvez contivesse banana flambada com canela ou sorvete de creme com petit gateau, mas a verdade é que realmente NÃO me recordo. Não eram, portanto, nada memoráveis.

[ATO VIII]

Sem sombra de dúvida, a melhor surpresa da tarde foi a conta - pouco mais de R$ 120 por todo o estrago. Some aí quatro rodízios exóticos contendo saladas, massas e carnes por R$ 17 por cabeça, uma porção de rã à dorê por R$ 25, outra de bolinho de jacaré cujo valor ignoro, mais uma dose de vodka Orloff, dois chopps artesanais, uma caipirinha, dois ou três sucos de fruta, duas ou três coca-colas e uma dupla de sobremesas.

Nada mau.

[ATO IX]

Concluindo a história, no fim-de-semana vindouro Flavito dirigiu de volta até o Lami só para buscar seus quatro ou cinco quilos de pernil e outro peso igualmente formidável traduzido em costeletas. Parte disso foi assado durante o Natal e outra parte assada algumas semanas depois, sem nenhum motivo especial. Para servir de acompanhamento, ele ainda produziria uma enorme quantidade de purê de MANDIOQUINHA (aquela amarelosa) com lingüiça de Ibirama, salsa e cebolinha. Em outras palavras = WIN.

[ATO X]

A Cantina fica na Estrada Edgar Pires de Castro, número 10.853, no Lami, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O restaurante funciona de quarta à domingo, das 10h às 22h, servindo chopp, petiscos, carnes exóticas (e algumas mais tradicionais, como cordeiro, por exemplo), além de oferecer uma grande variedade em artesanato e produtos coloniais.

Por fim, a quem interessar possa: tudo que você comer lá pode ser encomendado em formato CRU para ser preparado da forma que mais lhe CONVIER, no conforto do seu lar. Além disso, o lugar pode ser reservado para festas e eventos. Maiores informações nos telefones 3267-1529 e 3258-7072 e no e-mail acantina@brturbo.com.br.

A única notícia não tão boa é que, pelo que andei AVERIGUANDO, o rodízio sofreu um reajuste de quase 30%, passando a custar R$ 23.

Mesmo assim, ainda vale MUITO a visita.

Se tudo der certo, voltarei lá ESSE fim-de-semana.

A CANTINA: UPDATE



Conforme prometido, voltei, de fato, à Cantina no domingo, acompanhado não apenas da Petite (que pilotava o melhor carro do mundo), mas também de outra DÚZIA de SAMOVARES.Enquanto a maior parte da TRUPE preferiu percorrer todas as etapas carnívoras ao ordenar o exótico rodízio, eu e Petite, mais CALEJADOS nestes ditames, optamos por um prato de javali com arroz e PURÊ DE MORANGA (sendo que o purê roubou as atenções ao acrescentar um adocicado charme ao paladar).

De qualquer forma, depois de REPROVAR (não no sentido de desgostar, mas sim de provar outra vez) alguns dos elementos esmiuçados neste post, achei que publicar uma ERRATA seria a coisa mais sensata e justa a fazer.

Portanto, ei-la:

COUVERT: ao contrário do que foi dito anteriormente, o pãozinho caseiro d’A Cantina é SUPERBE, assim como a pasta esverdeada (provavelmente com manjericão) que o acompanha. Segundo sagaz observação de Petite, provavelmente confundi a entrada servida n’A Cantina com uma outra servida no Marco Zero, célebre restaurante de frutos do mar localizado no segundo andar do Mercado Público, onde o peixe era bom e farto, mas o pão era duro e velho.

SOBREMESAS: só cometi o deslize de afirmar que não eram memoráveis por não HAVÊ-LAS consumido no passado. De fato, era mesmo banana flambada com sorvete de creme o que havia no menu, e Petite estava bastante entusiasmada com a possibilidade de comê-la uma segunda vez. Intrigado, experimentei uma colherada. Assim que o fiz, eu soube: estava errado. Das sobremesas d’A Cantina pode-se dizer que são EXPLÊNDIDAS. A pêra cozida no vinho com sorvete de creme degustado pelo casal Beto-Graça causou FRISSON na mesa pelo seu efeito estético, e levou essa certeza a novos níveis de segurança.

(Aqui abro um parêntese para uma breve divagação: se eu um dia abrir uma rede de restaurantes e oferecer banana flambada no menu, chama-la-ei de FLAMBANANA.)

CHOPP: Se antes já valia a pena pedi-lo pelo fator ARTESANAL incluso, agora o principal atrativo são os canecos nos quais as doses de 500ml são servidas. Talvez a prática fosse antiga e eu só não tivesse tido o acesso adequado por haver pedido um modesto SHOT de 300ml, mas fato é que os canecos do lugar são sensacionais. Lembranças de variadas festas temáticas do chopp (incluindo bebedeiras de engenheiros, escoteiros e processadores de dados), algumas canecas continham inscrições FANTÁSTICAS, oscilando entre o camelo aguenta oito dias sem água; eu não e um singelo parabéns.

Outras, entretanto, serviam de argumento tangível ao velho ditado que reza que uma imagem vale por mil palavras, como a que se segue.



Por fim, só lamento não estar de câmera em punho quando passamos pela inacreditável IGREJA ESPÍRITA DA SANTA UMBANDA CRISTÃ, provavelmente o nível mais alto de SINCRETISMO a que um ser humano pode chegar.

Mas pelo menos consegui uma boa imagem da já famosa PATTYS NEGHT CLUB.



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